quarta-feira, janeiro 31, 2007

Em casa: o primeiro banho

31 de janeiro de 2007.

Não foi o primeiro banho, mas foi o primeiro em casa.
Os dois primeiros netos, Felipe e Aline, já haviam estado nos mesmos braços: os da vovó Sueli. A vovó é que daria também o primeiro banho na Gabi. A empolgação dos irmãos era enorme. O banheiro ficou minúsculo. Era a Aline à esquerda da vó, o Felipe quase de frente, câmera em punho, fotografando, filmando. Mamãe pedia que não atrapalhassem. Em vão. As palavras pareciam nem entrar nos ouvidos. A festa continuou. Tudo era novidade.
A Gabriela chorou um pouco. Nada anormal. O resto da história, enxugar, pomadinha, fraldinha, roupinha, foi todo acompanhado mais do que de perto pela platéia. E veio a disputa para ficar com a Gabi no colo...

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Chega de maternidade. Vamos para casa.




29 de janeiro de 2007.

Chegou o dia de ir para casa. Precisávamos da liberação do doutor Moraes para a mamãe e da pediatra para a Gabi.
O doutor Moraes chegou, brincou, conversou, viu a Gabriela e, antes de liberar a Clau, disse que a bebê era linda.
Ficamos aguardando a pediatra. Ela dependia do resultado de um exame, de ver o índice de icterícia. Segundo o dicionário, é uma síndrome caracterizada pela deposição de pigmento biliar na pele e membranas mucosas, apresentando o paciente coloração amarelada. A pediatra explicou depois que todas as crianças apresentam a tal da icterícia e que dependendo do índice, têm que ficar ainda na maternidade para banhos de luz. A Gabriela não precisou. O índice estava baixo, mas ela ainda deu algumas recomendações. Liberou.
Então, chega de maternidade. Vamos para casa.

sábado, janeiro 27, 2007

Banho no quarto


27 de janeiro de 2007.

Era dia 21, domingo, e o papai teve que ir trabalhar.
Um banho no quarto já estava programado. O pessoal lá da maternidade deve fazer isto para ensinar as mamães, principalmente as que tiveram seu primogênito e não têm aquela experiência. Eu apenas poderia fazer o que fiz: pedir à Clau que fotografasse. Afinal, mesmo não sendo o primeiro banho da vida, seria o primeiro assistido pela família. E a família, no caso, seria a mamãe e a vovó Sueli.
Quando cheguei, mais tarde, apenas vi as fotos e fiquei imaginando. Foi um momento que não vivi.

Olhos abertos



27 de janeiro de 2007.

O Felipe e a Aline foram embora com o vovô Ademar. Sim, o vovô também fora até a maternidade para conhecer a netinha. Devia ser umas quinze e trinta quando se foram.
Lá pelas dezesseis horas a Gabriela acordou. Resmungou um pouquinho, tentou abrir os olhos pela primeira vez, depois tentou segunda, terceira.
Finalmente. Abriu os olhinhos. O papai aqui tratou de olhar o relógio: dezesseis e cinco. A curiosidade foi embora, mas restou uma pontinha de dúvida: olhos negros como os da mamãe ou uma mistura com os verdes do papai? A princípio pareceram iguais aos da mamãe. Depois, mais um tempinho depois, já pareciam ter uma cor meio verde-escuro. É claro que ainda não dava para saber. Até hoje, quando escrevo, não dá para se ter qualquer certeza. Os olhos mudam. O jeito é esperar.
A Aline, que é quem estava mais curiosa, teria gostado de ver a Gabi abrir os olhos pela primeira vez. Chegara a hora: Gabriela viu a luz.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Conhecendo os irmãos (?)


26 de janeiro de 2007.

Era o primeiro dia de vida da Gabriela. Felipe e Aline já haviam ligado para a maternidade, perguntado da irmãzinha, e estavam ansiosos para conhecê-la.
A dúvida principal da Aline: a Gabriela tinha cabelos loiros e olhos verdes? Era uma dúvida e uma preocupação. Os meninos achariam sempre a Gabriela mais bonita... Pelo telefone eu já informara que os cabelos eram escuros e que os olhos, bem, os olhos ainda não era possível saber. A Gabriela ainda não os tinha aberto.
Lá pelas quatorze horas chegaram. Foi uma festa! Ambos queriam pegar a irmãzinha no colo. Queriam beijar, ficar perto sem desgrudar. Estavam eufóricos.
A Gabriela conheceu os irmãos. Conheceu? Na verdade não. Nem abriu os olhos. Talvez tenha reconhecido as vozes, as mesmas que já ouvia quando ainda estava lá no ventre. Deixou-os ir curiosos. Somente eles, Felipe e Aline, é que a conheceram.

Mamar: apenas uma tentativa


26 de janeiro de 2007.

A pediatra da maternidade havia dito que a primeira mamada demoraria. De fato. Ficamos esperando durante muitas horas. Enquanto isto, a Gabriela apenas dormia aquele sono mais do que tranqüilo, como um anjo.
Veio a primeira choradinha. Será que chegou a hora? Mamãe deu o peito. Nada aconteceu. Nem pegar o peito a Gabriela parecia querer. Mamãe até achou que não tinha leite...
Voltou a pediatra. Explicou que a tentativa da bebê, o sugar vez após vez, é que iria gerar o leite.
É, até parece que somos pais de primeira viagem... A verdade é que estamos aprendendo tudo de novo. É como se tivéssemos repetido de ano, nada aprendido, e todas as matérias tivessem que voltar... Engraçado.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Câmera que não parava


25 de janeiro de 2006.

A maior parte do tempo, durante os dias na maternidade, Gabriela passou no quarto, junto conosco, mamãe e papai.
Eu, que já era meio maníaco por fotos, não sossegava o dedo e a máquina. Ficava ali, ao lado do bercinho, admirando, sorrindo sozinho, provavelmente com os olhos brilhando e, vez em quando, fotografando mais uma vez.
As fotos aí de cima são de quando a Gabriela estava completando dezesseis horas de vida. Linda! Apenas naquele lindo sono, tranqüila. E o detalhe da mãozinha.

O carimbo mais lindo do mundo


25 de janeiro de 2007.

Já escrevi num dos posts anteriores que logo que a Gabriela nasceu fui assistir as enfermeiras em seu trabalho. Limparam a Gabi, colocaram a touquinha e embrulharam-na, bem apertadinho. Antes, porém, do embrulho, foi feito o documento de Identificação do Recém-Nascido. Alguma substância preta na sola dos pezinhos e uma carimbada no papael oficial da maternidade.
É aqui que está aquela outra historinha, aquela que disse que contaria mais tarde.
Eu havia visto em algum blog ou fotoblog a imagem de um pai com os pezinhos da filha carimbados na camiseta. É claro que também quis fazer. Já havia planejado. Escolhi a camiseta a ser carimbada antes de sairmos de casa para a maternidade, naquele dia 19 de janeiro. Na hora do carimbo no documento, porém, onde estava minha camiseta? Isto mesmo: na ansiedade e na empolgação pelo nascimento, eu a esquecera no vestiário de pais. Sim, naquele lugar onde fui colocar a roupa azul, semelhante à das enfermeiras, para assistir o parto.
- Eu queria carimbar este pezinho na minha camiseta... - disse à enfermeira.
- O senhor trouxe?
- Não, esqueci lá no vestiário.
- Ah, mas eu deixo o senhor pegar! Venha, vou lhe mostrar onde fica.
Resolvido. A bondade, a paciência, a compreensão daquela moça de que aquele momento era, para mim, muito especial, foi algo que eu não esperava.
A foto da camiseta e a cópia de parte do documento só vêm agora por ser a seqüência correta das fotos da maternidade. A foto foi a Clau que tirou, bem mais tarde, já na madrugada do dia vinte.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Chegaram!


24 de janeiro de 2007.

Passaram as três horas que deveríamos esperar. E nada da Clau chegar no quarto com a Gabriela. Eu e a vovó ainda descemos umas duas ou três vezes para ver se a bebê estava no berçário. Liguei para saber. Disseram que estava em outro local, esperando o exame do pediatra e a liberação. Confirmaram que só iria para o quarto logo depois da mamãe.
Bem, a vovó viu o relógio correr e resolveu ir para casa para que não ficasse tão tarde. Eu a levei.
Quando cheguei ao quarto 410, surpresa: já estavam lá. Conversamos, a Clau e eu, e fiquei ali, apaixonado, louco, explodindo de alegria por estar com meu sonho, minha filha, meu amor. Aliás, meus amores, no plural.

Visita dos doutores


24 de janeiro de 2007.

Eu e a vovó precisaríamos esperar três horas até que a Clau e a Gabriela viessem para o quarto. Ficamos lá, fazendo nada, conversando, assitindo TV.
Chegou o doutor Moraes com o japonês que o assistiu. Apresentou, ganhamos os parabéns e a vovó Sueli deu a ele uma caixinha com trufas. O doutor Moraes praticamente o expulsou de lá depois e continuou conosco, conversando, rindo e mostrando os dedos da mão com cãibra. Eu jamais vira aquilo. Ele explicou que era a nona cirurgia do dia.
Chegou o doutor Stênio, o anestesista. Simpático, feliz, também parabenizou-nos e ganhou uma caixinha um pouco maior, com trufas. Conversou, riu e viu a grande caixa com trufas que o doutor Moraes ganhou.
Foram-se após bons minutos, abraçados.

Vovó esperando


24 de janeiro de 2007.

Depois das primeiras fotos, a enfermeira perguntou-me se havia alguém na espera, lá fora. Sim, a vovó devia estar ansiosa.
Foi, dos meus filhos, o primeiro parto que assisti. Foi uma novidade, e ao mesmo tempo uma alegria, quando a enfermeira colocou a Gabriela nos meus braços, cobriu-a e quase cochichou no meu ouvido:
- Então vamos fazer uma surpresa!
Chegamos próximos a uma porta cujo vidro não dava qualquer visão lá de fora. Ela acendeu uma luz e o vidro adquiriu uma instantânea meia-transparência. Interessante. Um homem que estava ali fora, em pé, chamou a vovó perguntando se era a dela. Com um sorriso veio toda feliz ver a nova netinha. Ah, e o meu sorriso! Chegando lá nas orelhas.

Juntos: Gabi, mamãe e papai


24 de janeiro de 2007.

Fiquei ali, de ladinho, acompanhando as enfermeiras. Limparam a Gabriela, colocaram aquela touquinha básica que a gente vê de montão no Discovery Home & Health, embrulharam bem apertadinho. Curioso como com o colocar da touca o bebê pára de chorar.
Chegou a hora das primeiras fotos da bebê com a mamãe e o papai. Eu nem me lembro de ter dado a câmera à enfermeira. Lembro apenas que em algum momento ela disponibilizou-se para fotografar.
A mamãe ainda tinha lágrimas no rosto. Foi um certo nervosismo, mistura da tensão da anestesia com a da cirurgia e com o próprio nascimento.
As fotos poderiam ter ficado melhor. Lembrei da que vi dias antes, de um amigo, onde apareciam de frente o papai, a mamãe e as gêmeas. As nossas foram diferentes: a Clau ficou de costas. Chato.
Maravilhoso estarmos juntos. Maravilhoso ter a Gabriela conosco, fruto do nosso amor.

terça-feira, janeiro 23, 2007

O filme do nascimento


23 de janeiro de 2007.

Eu não poderia simplesmente registrar e deixar guardado em meu computador...
O nascimento foi rápido. O doutor Moraes, todo animado, disse apenas algumas palavras:
- Pronto.
A Gabriela chorou logo.
- Tem zóio-azul! Tem zóio-azul! Tem zóio-azul! Quero ver o que você vai fazer agora...
Meus olhos são verdes. Os da mamãe, negros. "Zóio-azul" é meio difícil. O doutor estava brincando. Já sabia que a Aline, ciumenta, não queria que a irmã nascesse com olhos claros.
O momento, como já escrevi, será inesquecível.
Depois que nasceu, a Gabriela foi entregue à enfermeira e mostrada primeiro à mamãe. Eu fui atrás, curioso por ver mais. Vi, alguns minutos mais tarde, a limpeza do corpinho. Veio o carimbar dos pezinhos para os documentos de registro. É, mas aqui há outra historinha...
Para assistir o filme (com som) é só clicar (e ligar seu som, claro)!

Cirurgia


23 de janeiro de 2007.

Menos de dez minutos depois a enfermeira veio me chamar. Auxiliou-me na colocação da máscara e caminhou comigo, explicando-me os procedimentos, a área da sala em que eu não poderia ficar.
Eu estava chegando na sala de cirurgia e o doutor Moraes já foi me apressando:
- Venha logo para não perder!
Ele já havia feito os primeiros cortes. Permitiu que eu ficasse de frente, e não ao lado da Clau como a enfermeira me orientara. O bisturi era daquele tipo que enquanto corta já cauteriza. O cheiro de queimado era um pouco estranho, meio ruim. Fotografei usando o zoom. A filmagem do parto só era permitida à própria equipe da maternidade que nós não contratáramos. Mas... fiquei de olho. Quando vi que a hora estava chegando, mudei a função da câmera digital. Ela foi rápido de "fotografia" para "filme". A enfermeira viu e me alertou que não poderia filmar. Ignorei e continuei. Um momento tão especial... Um momento tão rápido...
Gabriela nasceu. Dia 19 de janeiro de 2007, sexta-feira, vinte horas e trinta e dois minutos no meu relógio. Meu peito encheu-se de alegria, quase explodiu. Um dia inesquecível.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Papai na espera


22 de janeiro de 2007.

O parto estava marcado para as 20 horas. O Doutor Moraes havia orientado para que chegássemos à maternidade por volta das dezessete. Fomos, mamãe, papai e vovó Sueli.
Em primeiro lugar a parte burocrática. Depois um exame de toque na mamãe e a conseqüente ligação para o médico. Internação. Fomos para o quarto 410. Gostei do número já que quatro na contagem dos meses é abril e dez o dia do meu aniversário, justamente naquele mesmo mês.
Primeiro apareceu o anestesista, doutor Stênio. Gente boa, muito tranqüilo. Conversou com a Clau para acalmá-la e disse que a agulha seria da espessura de um fio de cabelo. Foi-se. Agradeceu por lembrarmo-nos dele.
Tempos passaram e as enfermeiras vieram buscar a Clau para a anestesia. Fui junto, já que acompanharia o parto. Enquanto ela foi para a preparação, fui ao vestiário para pais e coloquei aquela roupa azul que mais parece um pijama. Touca na cabeça, máscara nas mãos e sala de espera. Fotografei minha cara gorda. Fotografei o relógio na parede. Marcava vinte e quinze, mais ou menos.
Mais um pouco do que cinco minutos depois fui chamado. A enfermeira me auxiliou na colocação da máscara, deu-me instruções quanto à sala de cirurgia e acompanhou-me até lá.
Emoção. Eu não sabia bem como seria a experiência.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

A última


19 de janeiro de 2007.

O resultado da última ultra-sonografia chegou apenas no dia 16. Foi feita com o mesmo médico que fez a 3-D. Ele já havia dito a nós que se o procurássemos faria uma outra daquele tipo. É claro que o procuramos. Queríamos ainda ter a oportunidade de ver o rostinho da Gabi mais uma vez, e tentar vê-lo por inteiro. Daquela vez a Gabi estava com a mãozinha no rosto.
Fomos. Apesar da paciência do Dr. Cláudio, nada da Gabriela tirar a mesma mãozinha do rosto. Até tirava, mas não dava chance, nem ao médico, nem a nós.
Mamãe continua incomodada com o nariz e talvez tenha razão. Mesmo assim fico tentando explicar que a imagem é apenas uma projeção. É esperar para ver.
Bem, escrevo hoje, atrasado, para que esta nona ultra-sonografia não passe em branco. Disse o médico que ela já estava com 47, quase 48 centímetros e 2 quilos e 800 gramas. Linda! E forte! Parece que nascerá bochechudinha.
Gostaria de ter registrado com foto a última consulta. O horário marcado, porém, não permitiu. A Clau foi com o pai dela enquanto eu estava de plantão. Foi ontem, véspera do nascimento.
A ansiedade hoje toma conta. Hoje nascerá Gabriela!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Greenwish


15 de janeiro de 2007.

Fiquei pensando, nestes dias, que a hora está chegando. A Gabriela vai nascer, mas o horário terá sempre um pedacinho de irreal. Explico: o Meridiano de Greenwish, que é definido como o primeiro meridiano, é a referência para estabelecer a relação entre as horas em qualquer ponto da superfície terrestre, estabelecendo os fusos horários. Vários Estados do Brasil, porém, estão no horário de verão, em sua trigésima terceira edição. Os relógios estão adiantados em sessenta minutos. O ano de 2007 começou mais cedo, tudo acontece mais cedo e a Gabriela nascerá mais cedo. Greenwish parece que perde seu posto...
É uma bobagem da minha cabeça, claro. Coisas de quem parece não ter o que fazer. Mas, e a Lua? E os planetas? E o Sol? Estarão todos fora de posição! E a Terra, estará adiantada também?
O que importa é que o dia nascerá, não sei se com sol ou chuva, e será um dia feliz. A Terra receberá Gabriela e ela virá dar muitas alegrias a nós, papai e mamãe.
Ah, Gabi, a ansiedade começa a tomar conta... Quero muito que você chegue logo.
Um beijinho no nariz!

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Quase 9 meses


10 de janeiro de 2007.

Chegamos da penúltima consulta. A reta final está à vista e a Clau quase entrando no nono mês de gestação. Hoje, de acordo com os cálculos médicos, está com 35 semanas e 4 dias.
Hora de fotografar a barriga! Não será, certamente, a última foto. Muitas ainda virão antes da Gabriela chegar ao mundo aqui de fora: a da última consulta, a da saída para a maternidade, a da chegada na maternidade, a da espera, as do preparo para o parto... Sei lá! O importante é o seguinte: que mamãe linda! Que barriga linda!

A hora está chegando


10 de janeiro de 2007.

Aniversário da Aline. Depois do almoço tipicamente oriental, ela resolveu aproveitar a presença do avô para se divertir durante a tarde: pediu para ir à sua casa. Explico: o condomínio tem piscina, quadra, sua bicicleta... e o dia até que está com um solzinho mais ou menos. Foram, ela e o Felipe.
Minha tarde já programada foi interrompida por uma ligação telefônica: tudo levado para amanhã.
Sozinhos, portanto, em casa, eu e a Clau, ela resolveu antecipar a visita ao Doutor Moraes. Ligou, marcou e quis levar uma lembrancinha para a secretária. O resultado foi o esperado e ela foi a paciente seguinte, logo após nossa chegada.
O médico examinou, mediu, pesou, quase nem olhou para o resultado de exame levado e finalmente perguntou:
- Vamos marcar?
Deixamos registrado na agenda: dia 19 de janeiro, 20 horas. Pronto, a hora está chegando.
Depois de marcar, o doutor pediu mais uma visita na próxima semana. Verificará se está realmente tudo certo, se a Gabriela já se encaixou, dará uma olhada na última ultra-sonografia que ainda será realizada. Aí sim, confirmaremos: dia 19 de janeiro, 20 horas.
Ah, a mamãe foi aconselhada a caminhar durante estes últimos dias. Isto ajudará a Gabi a chegar no ponto de nascer.
Que bom! Hora chegando!

P.S. este é o primeiro post que escrevo no tempo presente. Só agora estou em dia com o Diário...

sábado, janeiro 06, 2007

Uma linda imagem


6 de janeiro de 2007.

No dia 26 de dezembro a Gabriela também estava em clima de festas. Precisávamos de uma foto do primeiro Natal, mesmo estando lá na barriga ainda. Fomos à oitava ultra-sonografia.
Ela estava quase já na posição para nascer: cabeça para baixo, quase encaixada, coluna vertebral à esquerda e perninhas para cima. E o sexo, ah, o sexo, bem à vista, claro, lindo. A segunda foto é que mostra o que estou tentando escrever. Eu confesso que ainda sinto a mesma imensa alegria de quando soube que era menina.
Bem, a Gabi estava com 1.931 gramas. Quase dois quilos já!
Os batimentos cardíacos estavam a 133 por minuto. Gosto também de falar dos batimentos. Ouvir o coração também é sempre emocionante.
A Clau estava com 32 semanas e 4 dias de gestação.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Presentes do irmãozinho


4 de janeiro de 2007.

Estávamos na rua, no dia 20 de dezembro, e a Clau quis dar uma paradinha numa loja Alô Bebê. É uma infinidade de coisas, tudo que pode deixar uma futura (ou presente) mamãe feliz. Muitas coisas lindas, outras bonitas, outras nem tanto. Enquanto estávamos lá, em meio a lingeries para gestante, mamadeiras e chupetas, shampoos e sabonetes, fraldas e lenços higiênicos, carrinhos e berços, a Aline estava entre os brinquedos. O Felipe estava circulando, fuçando, olhando preços. Tinha levado sua carteira com um pouco do dinheiro que seu avô lhe dera. De repente, apareceu com dois presentes: um pacotinho de fraldas para recém-nascido e um com dois prendedores de cabelo. Disse que eram presentes para a Gabriela. Até nos assustamos porque o Felipe é muito mão-fechada.

Chegamos em casa. A Clau sugeriu fotografarmos o irmão com os presentes dados. Mas... ciúmes da Aline. Afinal, ela já havia dado também uns presentinhos: um pacote de fraldas que havíamos comprado muito tempo atrás para sua boneca e, também, prendedores de cabelo. Coincidência serem presentes iguais os dos irmãos.
Conclusão? Fotos dos dois irmãos com seus presentes para a bebê que vai nascer! Ah, e o título do post: deveria ser "Presentes doS irmãozinhoS".

terça-feira, janeiro 02, 2007

Festa do chocolate


2 de janeiro de 2007.

Aconteceu a primeira vez. Depois veio a segunda. Na terceira já pensei que teria que registrar.
As grávidas sempre têm desejos. Aproveito para dizer que os da Clau não foram tão difíceis assim. Às vezes, um ou outro, eu não consegui encontrar. Não no mesmo dia, mas talvez dia ou dias depois. Mas não foram desejos difíceis.
No dia 18 de dezembro demos uma passadinha no supermercado. Em meio às compras, uma caixa cheia de chocolates. Acho que a água na boca estava grande...
Bem, o que aconteceu primeira, segunda e nesta terceira vez, foi uma verdadeira festa. A mamãe comeu chocolate e a Gabriela pulou, pulou e pulou mais lá dentro da barriga. Ficou toda alegre. Deve ter até cantado e dançado, comemorando com os doces. Adorou chocolate!
E agora? Se continuar depois com o gosto, papai que prepare-se para comprar mais barras, bombons, bolos, tortas... Com moderação, claro.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

Gabriela, nosso amor


1º de janeiro de 2007.

Já estava na hora de fotografar mais uma vez a barriguinha da mamãe. Trigésima primeira semana de gestação.
Tínhamos visto em outro blog uma idéia bem interessante e resolvemos fazer igual. Alguns não dizem que "nada se cria, tudo se copia"? Não penso bem assim, mas... Vamos copiar!
Caneta hidrográfica na mão e escrita na barriga da mamãe. A novidade foi a empolgação das crianças: Felipe e Aline também quiseram uma "tatuagem". O Felipe foi logo criando a sua, com um coração, uma flecha que apontava a Gabriela e a palavra "irmão". A Aline já pediu para que eu escrevesse na barriga dela. Aproveitei a idéia do Felipe e também coloquei a palavra "irmã". Pronto! Tudo pronto para as fotos.
Gostamos do resultado. Criatividade, alegria, arte, coisas que espero que a Gabriela tenha de sobra.