terça-feira, julho 24, 2007

Virada na cama


24 de julho de 2007.

A troca de fraldas já estava se tornando mais difícil. A Gabriela, descobrindo as coisas ao redor, já buscava com as mãozinhas, e já estava um tal de vira para cá, vira para lá. Até que chegou o dia 7 de julho.
A Gabi estava deitadinha, brincando, e não era uma troca de fraldas, quando, de repente, virou para a esquerda e ficou de bruços! Sozinha! É claro que foi um alvoroço: Felipe e Aline felizes, querendo contar para todo o mundo.
Não sabia desvirar. Ainda não sabe. Não sabe virar para a direita também. Mas foi uma festa, neste dia, que precisava ficar registrada.

sexta-feira, julho 20, 2007

A descoberta do primeiro dente

19 de julho de 2007.

Escrevi, teeeempos atrás, sobre a babeira sem fim. Era baba, baba, baba, baba e mais baba, acompanhada dos dedos na boca. Sim, mais de um dedo, quase sempre. Parecia cedo para o primeiro dente, mas era ele mesmo que vinha.
Dia seis de julho e a mamãe resolveu dar o dedo para a Gabriela brincar de morder. E... mordidinha! Estava lá o primeiro dentinho. A família toda fez festa e, claro, todos também queriam ver. O difícil foi ver. A Gabi, da mesma forma que lá na barriga da mamãe ficou fazendo suspense quanto ao seu sexo, agora escondeu também o dente. Fechou a boca, mostrou a língua. Era como se dissesse: "o dente é meu! Deixem-me em paz!"
No mesmo dia, mais cedo, havíamos visitado umas lojinhas. A Clau achou o máximo e comprou uma bandana para a bebê. Uma não, duas. E não é que ficou linda?
Na foto, Gabi de bandana. O dente, bem, o dente ficará para quando conseguirmos uma foto.

segunda-feira, julho 16, 2007

Dois sorrisos lindos




16 de julho de 2007.

Eu, o papai, já adorava fotografar a mamãe. Linda! Aí chegou a filhinha, uma tentação para o vício de clicar. Linda!
E a Gabriela vai crescendo, começando a participar mais do mundo, brincando, sorrindo, chorando, tateando, ouvindo e prestando atenção, experimentando. Nossa, gastei o gerúndio!
Fotografias. Mais fotografias. E a gente acaba pegando cenas como este lindo par de sorrisos, das duas japonesinhas que eu tanto amo.
A outra foto é a Gabi de bruços. Eu também não resisto a esta pose...
Fotos do dia 6 de julho.


domingo, julho 15, 2007

Uma foto charmosa


14 de julho de 2007.

No mesmo dia daquela consulta com o tio Haroldo Luís, 1º de julho, as crianças foram brincar um pouco em frente à casa da vizinha, da vizinha da vó Míriam. Correram, pularam, riram, gritaram. A Aline colheu uma flor lilás e enfeitou a Gabriela. Ficou linda!
A Clau fotografou uma, duas, três, um monte de vezes, várias poses, vários sorrisos. Maravilhosos sorrisos, alegres sorrisos. Uma das fotos está aí. Outra virou poster: o da décima neta, na parede do vô Edmar e da vó Míriam.

Uma consulta informal


14 de julho de 2007.

O tio Haroldo Luís veio lá de Curitiba para a comemoração das Bodas de Diamante do vô Ahiman e da vó Hulda. Data mais do que especial, merecia mesmo uma viagem: 60 anos de casamento.
Rever meu irmão foi muito bom, depois de alguns anos, mesmo sem ter vindo com a família.
A Clau aproveitou a visita: a Gabriela já pode comer sopinha?
A resposta foi idêntica à do doutor Paulo, o pediatra que tem acompanhado o crescimento da minha japonesinha:
- Poder, pode, mas não há necessidade. Somente após os seis meses é que se introduz frutas, inicialmente, na dieta. Deve-se sempre alternar entre uma fruta que prende o intestino e uma que solta. Por exemplo: hoje maçã, amanhã, mamão, depois de amanhã, banana. Depois das frutas é que, devagar, se introduz a sopa, e com apenas um legume por dia, para que ela sinta os diferentes gostos e vá se adaptando.
Bem, este é um resumo. A conversa continuou, demos risadas, falamos do feijão e do suco de laranja lima que também já havia sido experimentado.
É, tio Haroldo, se morasse em São Paulo teria que atender sempre, e de graça, a Gabrielinha. E os outros sobrinhos, né?

O gosto pelo feijão


14 de julho de 2007.

Minha mãe me conta, e eu me lembro vagamente, que eu tinha um faro apurado: era ela estar cozinhando feijão e eu já estava ali, pedindo e esperando com insistência. Ela cozinhava sem temperar. O feijão saía e eu comia daquele jeito: sem tempero. Sentava na janela, mandava a primeira cuia, depois a segunda, depois a terceira... A vizinha ficava abismada de como eu gostava de feijão.
Embora ainda não tenha completado seis meses, a idade que os médicos recomendam para introdução de frutas e, ainda não, papinhas e sopinhas, a Clau começou a variar o cardápio da Gabi.
Diga-se: não completou os seis meses, mas está com cinco e meio, quase os seis.
Um dia, chegou no feijão, no caldo do feijão. E ela adorou! Come quedá gosto. Fiz questão de registrar em vídeo. Eu, claro, fiquei todo orgulhoso, pelo simples fato de também gostar. Pai mais bobalhão, né?
Vídeo gravado no dia 29 de junho de 2007.

quinta-feira, julho 12, 2007

Conhecendo um aquário




12 de julho de 2007.

A primeira foto aí em cima é do meu avô Pedro. No colo, eu.
Eu adorava o meu avô. Já escrevi sobre ele em meu outro blog, alguns anos atrás. Uma das lembranças que tenho dele inclui seus peixes. O aquário dele era enorme e ficava sobre um móvel de madeira na cozinha de seu apartamento, lá em Juiz de Fora. Quando meu avô chegava em casa e eu, por acaso, estava lá, era dia de limpar o aquário. Mesmo que não fosse o dia, virava. Ele sabia que eu adorava os peixes, que eu queria dar comida a eles, que eu passava ali, com ele, horas e horas, se me deixassem.
Um aquário ainda é um sonho que tenho. Não entendo de peixes, de temperatura da água, de comida apropriada, da diferença para cuidar de cada espécie... Mas aprenderia, tão e somente para ter o meu aquário. Quem sabe, um dia...
Dias atrás fomos ao cabeleireiro. A Clau foi cortar e refazer umas luzes e eu aproveitei para também cortar. Estava na hora. Lá no salão, o Beto montou e cuida de um belíssimo aquário. Peixes que valem quatrocentos, seiscentos reais cada um. Lindos.
Enquanto a Clau estava lá, e eu com a Gabriela no colo, lembrei de meu avô Pedro. Lembrei de meu fascínio pelos peixes e resolvi parar ali, na frente do aquário, para ver a reação da Gabi. Talvez ela nem entendesse, nem se animasse, mas se encantasse pelas cores e pelo movimento. Dito e feito: ela adorou. Quis pegar os peixes, agitou-se no meu colo balançando as perninhas. Ficaria ali também por horas. Conheceu um aquário, lindo, por sinal. Talvez goste dos peixes, como o papai.
Este post fica como uma homenagem ao meu avô Pedro.

quarta-feira, julho 11, 2007

Querendo o telefone


11 de julho de 2007.

Os dias de colo já não são os mesmos. Gabriela olha tudo, por todos os lados, e acompanha cada movimento das pessoas que estão à sua volta. Brinca, sorri, resmunga, chora. Mais quer ficar em pé do que sentada. Aliás, isto é uma regra para quem a carrega no colo.
Dia destes eu estava com uma caneca na mão, quente, com café, e ela, com a mãozinha fofinha, querendo tocar, mexer, colocar na boca, talvez. Aí veio o dia do telefone. Eu falava com minha mãe, eu acho, e ela olhando para cima, tentando pegar o aparelho. Não deixei sua curiosidade a ver navios. Coloquei o telefone em seu ouvido, deixei que tocasse, que mexesse nas teclas. Pedi à mamãe Clau que fotografasse. Linda, descobrindo o mundo, as pessoas, os objetos, o tato, a audição, a visão. Uma das fotos foi a do post anterior. Outra, esta aí de cima.
Beijos, Gabriela!

Depois de uma quarentena


10 de julho de 2007.

Uma quarentena sem escrever neste Diário é quase um pecado. Para retornar, o jeito foi fazer uma revisão nas fotos e filmes, uma edição das fotos, um planejamento para a publicação.
Agora será post a post: querendo o telefone, conhecendo um aquário, o gosto pelo feijão, uma consulta com o tio Haroldo, uma foto charmosa, mais uma vez de bruços, sorrindo com a mamãe, usando bandana, a descoberta do primeiro dente, enviando e-mail e a primeira virada na cama.
Acompanhe.