quinta-feira, julho 12, 2007

Conhecendo um aquário




12 de julho de 2007.

A primeira foto aí em cima é do meu avô Pedro. No colo, eu.
Eu adorava o meu avô. Já escrevi sobre ele em meu outro blog, alguns anos atrás. Uma das lembranças que tenho dele inclui seus peixes. O aquário dele era enorme e ficava sobre um móvel de madeira na cozinha de seu apartamento, lá em Juiz de Fora. Quando meu avô chegava em casa e eu, por acaso, estava lá, era dia de limpar o aquário. Mesmo que não fosse o dia, virava. Ele sabia que eu adorava os peixes, que eu queria dar comida a eles, que eu passava ali, com ele, horas e horas, se me deixassem.
Um aquário ainda é um sonho que tenho. Não entendo de peixes, de temperatura da água, de comida apropriada, da diferença para cuidar de cada espécie... Mas aprenderia, tão e somente para ter o meu aquário. Quem sabe, um dia...
Dias atrás fomos ao cabeleireiro. A Clau foi cortar e refazer umas luzes e eu aproveitei para também cortar. Estava na hora. Lá no salão, o Beto montou e cuida de um belíssimo aquário. Peixes que valem quatrocentos, seiscentos reais cada um. Lindos.
Enquanto a Clau estava lá, e eu com a Gabriela no colo, lembrei de meu avô Pedro. Lembrei de meu fascínio pelos peixes e resolvi parar ali, na frente do aquário, para ver a reação da Gabi. Talvez ela nem entendesse, nem se animasse, mas se encantasse pelas cores e pelo movimento. Dito e feito: ela adorou. Quis pegar os peixes, agitou-se no meu colo balançando as perninhas. Ficaria ali também por horas. Conheceu um aquário, lindo, por sinal. Talvez goste dos peixes, como o papai.
Este post fica como uma homenagem ao meu avô Pedro.